Wyoming

Puxei-o para cima de mim e continuei a beijá-lo.
- Ai, tinha saudades disto.

- Eu também... demasiadas saudades.
Sorri e mordisquei o seu lábio inferior.

Arranhei o seu peito e sorri contra os seus lábios.
O seu corpo estava todo, mas todo marcado.

Acabei por me rir.
- isto é que foi sexo de reconciliação.

- Hum.. rum.. - lambi os lábios.
Mesmo que não me agradasse muito, tive que me afastar dele.
- Unf.. fiquei sem roupa.

- não tens mais nenhuma?
Perguntei, quase a rir.

- Unf.. Tenho, mas ficou tudo com a alcateia. - encolhi os ombros. E eu não ia propriamente nua para a floresta. Acabei por me levantar. - Não vou andar aqui com o rabinho ao léu. - abanei-o e ri-me.

- Por mim podes ficar, é uma bela vista. - encolhi os ombros - tens sempre os meus boxers e as minhas t-shirts.

- Eu sei.. - sorri maliciosamente.
Sentei-me na cómoda que estava no corredor e fiz-lhe sinal com o dedo.

Levantei-me e caminhei até ela.
O que é que tens em mente?

As minhas pernas rapidamente rodearam a sua cintura.
No mesmo de sempre, sexo..

Óbvio que sim.
Segurei-a pela cintura e levantei-a da secretária, ficando a suportar o seu peso.

Aproveitar que estávamos naquela posição para roçar os nossos sexos.
Depois filo penetrar-me e fui-me movimentando.

Eu aguentava o seu peso na boa mas teria de ser ela a fazer a maior parte do trabalho pois em pé era um bocadinho difícil movimentar-me dentro dela.

A minha boca colou-se ao seu pescoço e fui depositando beijos longos e molhados pelo mesmo. Fui-me movimentando arduamente sobre ele. Queria que ambos tirássemos prazer daquilo.

Havia calor, havia paixão, havia amor. Havia esta ligação tão forte com ela.
Uma das minhas mãos deslizou sobre as suas costas.

As minhas mãos juntaram-se aos seus cabelos.
Beijei os seus lábios, antes de me vir.

Foi durante o beijo que atingirmos o orgasmo mutamente.
Depois de recuperar o fôlego, levei-nos para o meu quarto.

Tivera imensas saudades dele. Era impossível não ter.
Rodeei o seu pescoço e beijei novamente os seus lábios.

Ficámos abraçados, assim, durante muito tempo.
Beijei o seu ombro e cariciei o seu corpo.

Grunhi prazerosamente e rocei a minha cara à sua.
Sentira falta de momento como aqueles. Abracei-me ainda mais ao seu corpo.
- Amo-te. - murmurei ao seu ouvido.

Era sempre tão bom ouvir aquilo.
- também te amo, nalla. - sussurrei ao seu ouvido.

Chupei o lóbulo da sua orelha e sorri abertamente. Nalla.. fazia imenso tempo que não ouvi essa palavra. - Então, agora, voltámos? Não há mais problema entre nós?

- Não te quero largar, nunca. É esclarecimento suficiente?
Abracei-a com mais força.

Comecei-me a rir, quando ele me apertou mais.
- Hum.. rum.. - depois rebolámos pela cama. - Mas Drake.. hum.. e a alcateia? Não os posso deixar na mão.