Quarto Secreto {Trancado}

A magia sempre resultava. Fiz um pequeno sorriso e com um simples gesto com a mão a porta destrancou-se. Rodei a chave e abri a porta. - Anda.. - voltei a puxá-la pela mão. Eram raras as raparigas que ali entravam. Sem contar com Alana, acho que só apenas uma, o tinha feito.

soltei um suspiro quando senti a magia negra dissipar.se, relaxando ligeiramente mas rapidamente os meus musculos estacaram quando viram aquele quarto - woow, fazes.me lembrar o V - disse de olhos arregalados. aquilo era um quarto digno de dominatrix, um quarto digno dele

Comecei-me a rir, assim que vi o seu estado completo de admiração. - O quem?! V?! - ergui o sobrolho. Seria algum namorado dela?! Cruzei os braços ao peito.

- o V - ri.me - um vampiro meu amigo que tambem gosta destas coisas mas ele faz com todos os tipos.. se é que me entendes - fiz uma careta. o V era maluco e tanto lhe dava fazer sexo com homens, mulheres ou animais desde que lhe dessem o prazer que ele queria para preencher aquele vazio

Arregalei imenso os olhos. Felizmente, eu preferia mulher e apenas mulheres. Abanei a cabeça. - Não me compares com ele.. - pisquei imenso os olhos. Coitado do rapaz, até metia dó! - Mas yeah.. queria-te mostrar isso, para o caso de me meter com ideias. - olhei-a maliciosamente.

- ele e o dominador entendes, ele e que faz as coisas todas aos homens. da.lhe prazer e eu tambem nao me atrevo a dizer nada. nao quero um inimigo com 2.10 m e 120 kg - disse de olhos arregalados - ideias spence ? pensas mesmo que me vais amarrar ?

Fiz um gesto qualquer com as mãos e revirei os olhos. Poupava-me aos detalhes. Aliás, nem queria saber do amigo dela. Aproximei-me de Alana e pousei as minhas mãos nas suas cinturas. - Claro que penso.. quando menos esperares, estarás ali. - apontei. - Bem presta..

- nao, nao estou spence. podes tirar o cavalinho da chuva - ri.me - se for o contrario, se puder acorrentar.te e isso, conta comigo senao nem pensar que me vais acorrentar, era so o que faltava. sabes que gosto de comandar

O problema é que eu também gostava de comandar. - Azar o teu.. - empinei o nariz. - Nunca experimentaste isto comigo, não tens que ter medo, oh medricas. - provoquei.

- eu nao tenho medo mas nao vou ficar acorrentada sem poder mexer enquanto usas e abusas - ainda estava chateada pelo que se passou no escritorio, ele nao pensasse que se safava assim - isto nao e so como tu queres

Não gostava quando me não me faziam as vontades. Principalmente no que tocava a sexo. E depois, eu era egoísta, rude, frio demais para aceitar aquilo. - Está bem.. vai-te lá embora. - revirei os olhos. Já nem a queria mais ali e que se lixasse.

olhei para ele e virei costas sem dizer nada e sai do seu apartamento. nem valia apena dizer nada, quando lhe passasse ele sabia onde me encontrar. agarrei a mala contra o meu corpo e fui a pé até ao escritório.

Revirei os olhos e fechei a porta do quarto, com um simples gesto que fiz com a minha mão. Sentei-me na cama que ali tinha e escondi a minha cara nas mãos. Algum tempo depois, peguei no telefone e liguei à primeira rapariga que me aparecia na lista. Não me iria importar com o resto..

Quando a rapariga tocou à campainha, tranquei aquele quarto e fui diretamente abrir-lhe a porta. Escusado será dizer, que ela não me satisfizera, como Alana o fazia. Nem chegara aos seus pés, mas dera para o gasto.