Quarto do Drake

- Também sempre foste um bocadinho assustadora e psycho. Dá-me um desconto - disse a rir-me.

- Tinhas medo do quê? Que eu pudesse alguma vez te capar? - voltei a rir-me e tirei-lhe o biberão das mãos. Com tanta conversa, nem o bebé comia.. dei-lho para as mãos e ele começou logo a tentar beber o leite que tinha lá dentro.

- Bom, considerando que chegaste a matar-me... Esse também foi um dos meus medos. Especialmente quando andava com a Kim - disse, agora com humor quando na atura odiara.

- Mas quando andavas com a Kim eu tinha bons motivos. - por exemplo, ele andar com a Kim e não comigo e a morte do meu tio. Abanei a cabeça. Não valia a pena relembrar-me daquilo. - Mas não interessa, agora estamos juntos e basta!

- Só tinhas ciúmes e fiquei mesmo chateado contigo por nos matares - respondi - exactamente, juntos para sempre.

- Eu não te matei.. eu só a matei a ela. - defendi-me. E sim, aquilo tinha sido por puro ciúmes. Era ridículo, mas eu também nunca batera bem da cabeça. - Exatamente. - sorri abertamente e puxei a sua mão, até entrelaçar os nossos dedos.

Ela quase me matara, se não estava em erro. 
Tive cuidado com o Vane que estava no meu colo e aproximei-me para a beijar.

Não valia a pena continuar a falar. Recebi a sua boca de bom agrado e chupei o seu lábio inferior. Gatinhei até ele, de modo a aproximar-me um pouco mais e rocei o meu nariz no seu. - Tens mantido contacto com ela? - era só uma pergunta, inocente.

Eu já estava excitado outra vez. Damn.
Abanei a cabeça - Não falo com ela desde a última vez que ela esteve aqui.

Aquilo deixava-me mesmo, mas mesmo contente! - Ainda bem.. matava-te se continuasses a falar com ela. - e aquilo podia ser muito estúpido e muito mau, mas pronto.

Fiz uma careta - Não digas isso. Ela agora faz parte da minha família, da nossa família. - afinal de contas, a filha dela era minha sobrinha e tinha o meu legado de lobisomem também.

- Da nossa família o raio! Ela de mim não me é nada de nada.. - era fácil de me meter de mau humor, quando se falava daquela Kim. - Ela pode ter uma filha do Jackson, mas não me é nada..

Segurei firmemente na sua mão para a acalmar - Mas a filha dela é minha sobrinha e, neste momento, eu sou o único lobisomem de quem têm contacto - fi-la mirar-me - se eu criar a minha própria alcateia, ela fará parte.

Aquelas eram palavras que eu não queria ouvir. Eu devia tê-la morto, no primeiro minuto que a vira. - Está bem, faz como quiseres. - Afastei a minha mão bruscamente e saí do quarto.

Caramba. Ela ficava logo chateada. Deixei o pequeno na cama, rodeado de almofadas e fui atrás dela.

Depois do banho, vesti apenas uns boxers. Queria provocar e atiçar Alina o mais que podia, durante o tempo que tínhamos. Sorri com essa ideia.

Assim que entrei no quarto, prendi bem a toalha ao meu corpo e aproveitei que ele estava de costas, para saltar cima dele. Trinquei o lóbulo da sua orelha e comecei-me a rir. - Lobinho.. amo-te muito lobinho.. - sorri.

Ri-me quando ela saltou para cima de mim. 
Rodopiei-nos até cairmos na cama.

Assim que caímos na cama, não perdi tempo em gatinhar para cima dele. Aproximei a minha boca da sua e beijei-o inúmeras vezes. Estava completamente apaixonada por ele, não me iria conseguia ver longe da sua pessoa..

Sem ter consciência disso, o alto nos meus boxers voltou a aparecer.
Beijei-a com fome e paixão.

Sorri abertamente quando o senti de baixo de mim. Uma das minhas mãos passeou pelo seu corpo, até chegar finalmente aos seus boxers. Com um sorriso malicioso nos lábios, pula dentro dos seus boxers e acariciei o seu pénis.

Gemi baixinho assim que ela colocou a mão no meu membro.
Este, face ao seu toque, cresceu mais um pouco.

Nunca antes na minha vida, tinha tocado no pénis daquela maneira.
Acabei por corar e seguidamente, tirei a mão dali.

- Então?
Perguntei confuso, quando ela tirou a mão.

- Então o quê? - encolhi os meus ombros. Estava tão envergonhada por fazer aquilo. Não era mesmo algo que estivesse acostumada. - Eu nunca fiz isto..