Cozinha + Sala de Jantar

Assenti com um sorriso que demonstrava toda a felicidade que sentia.
- Estou tão contente por nós, orgulhoso de vocês os dois.

Não deixava de ficar feliz, por ouvir as suas palavras.
- Pois.. e eu estou cheia de fome! - fiz uma careta.

- Fome. Sexo. Fome. Sexo. Quando é que vai acabar o ciclo vicioso? - perguntei a rir-me e saí de dentro dela.

- Sexo e fome, sim! E a culpa disto tudo é tua, por isso, não te queixes! - resmunguei, quando ele saiu de dentro de mim e sentei-me na mesa. - Agora vou ter que andar por aí nua, porque alguém resolveu rasgar-me as cuecas. - comecei-me a rir.

Eu não me ia queixar. Gostava dela assim - Até parece que não tens mais roupa - gozei e saí da cozinha, indo até ao nosso quarto vestir qualquer coisa.

- Eu estava a falar, daqui até.. até ao quarto! - revirei os olhos. Saí de cima da mesa, peguei nas nossas roupas rasgadas e coloquei-as no lixo. Seguidamente lavei as mãos, fui deitar-me no sofá da sala.

Estava a preparar o meu lanche e o de Vane. Ele agora começava a comer coisas mais sólidas, como pedacinhos de fruta ou sopas mais grossas. Estava a crescer a olhos vistos e precisava da energia. Dali a quase dois meses já faria um ano. Meu deus, como o tempo passa depressa.

Depois e ter treinado Alina, permaneci no exterior um pouco mais ainda sob a forma animal. Agora passava muito tempo dessa forma e fazia-me bem. Mais tarde entrei em casa.

Fiz umas quantas sandes, já que o meu apetite era sempre grande e bom, estava a contar com Drake para lanchar. Beijei os seus lábios assim que ele veio para a cozinha e sentei-me.

Aceitei o seu beijo de bom grado. Agora levávamos uma vida boa, sem complicações.
Peguei numa das suas sandes e comi-a.

As minhas crises de loucura pareciam ter parado de vez. Isso era bom, porque dava estabilidade não só à nossa relação como até mesmo a Vane. Sorri abertamente. Estava pronta para lhe saltar em cima, quando bateram à porta.

- Vais tu ou vou eu? - perguntei. Já sabia que era um humano, pelo cheiro.

Espreguicei-me e voltei a tirar outra sandes.
- Vai tu..

- Chata....
Disse e levantei-me. Fui abrir a porta.

Mostrei-lhe a língua e sorri. Enquanto ele ia abrir a porta, eu acabei com o resto das sandes e lavei a loiça que tínhamos usados. Acho que estatelei, quando ouvi a voz da pessoa à porta.