Sala de Estar

Estava claro que aquele nosso relacionamente era uma fachada, porque não haveria de ser o sexo também?! Parecíamos uns desesperados. - está bem. - encolhi os ombros e tomei os seus lábios como meus.

Tacteei o seu corpo com as minhas mãos. Já estava mais do que desejoso por me fundir com ela. Lentamente, fi-lo.

Arrastei as minhas unhas pelo seu pescoço. Era sempre uma sensação prazerosa, tê-lo dentro de mim. Fui-me acostumando aos poucos e poucos e só depois me comecei a movimentar, em cima do seu colo. Beijei os seus lábios e trinquei o seu inferior.

Deixei que ela tomasse o controlo e decidisse o ritmo. Eu estava à disposição dela, para tu. E ela nem desconfiava, ou melhor, nem queria saber...

Entrelacei os meus braços ao seu pescoço e puxei-o para mim. Meu Deus, não queria acreditar que estava a fazer aquilo novamente, com ele. Eu que o tanto odiava, agora estava assim..

Em pensamentos, eu estava distante. Movia-me dentro do seu corpo, com velocidade e sem parar mas... algo estava estranho.

Isto seria a coisa mais estranha que eu iria fazer durante dezoitos ou quem sabe mais anos. Até lá, estava convencida que algum de nós iria fazer porcaria e destruir tudo. Encostei a minha cabeça ao seu peito, enquanto o sentia mover-se dentro de mim.

Não demorei muito até atingir o auge. Vim-me em torno dela e gemi o seu nome ou algo parecido.

Arrastei as minhas unhas pelas suas costas e mordi o lábio com força, assim que me vim. - é estranho.. - comentei. - nunca imaginei que um lobo como tu, pudesse ter um orgasmo comigo.

- já não é o primeiro, nem será o último de certeza.
Respondi-lhe, beijando.a de seguida.

- Sim, mas é estranho na mesma. - voltei a morder o seu lábio inferior. A sua boca era deliciosamente viciante.

- tudo em relação a mim é estranho, então - bufei, não querendo demonstrar que aquilo me deixava zangado.

- O teu filho não é estranho e está relacionado contigo. - comecei-me a rir. Só depois me dei conta, que era raro eu dizer ''teu filho'' quando na realidade, eu passara meses em negação quanto a isso.

vou-me ausentar prai uns 40 minutos +-

Estive quase para revirar os olhos. Eu estava a falar de mim mesmo.
- Aleluia, haja alguma coisa.

Comecei-me a rir, mas acabei por me calar, dado que Vane estava a dormir e não queria que ele acordasse, mesmo que estivesse no andar de cima. - O teu pénis também é cool. - ok, aquilo soara estranho..

Quando ela disse aquilo, eu desatei-me a rir.
- O meu pénis faz-te feliz, é diferente.

Não percebia qual era a graça, dado que eu tinha falado a sério. - Não é nada.. Faz-me feliz e não é estranho. - cruzei os braços ao peito.

E aquelas eram as únicas coisas que Alina gostava em mim. As únicas. Mas também, queria eu o quê? esta relação era só de fachada.
- Está, está bem...ronda 2.

Nem sei como ainda me surpreendia com aquele rapaz. - Oh claro, esqueci-me que não ficas satisfeito com uma só ronda. - gargalhei.

- Nem duas, querida. Nem duas...
Disse e invertemos posições, ficando eu por cima.

- És um insaciavel. - gozei. Mordi o lábio quando ele invertiu posições. Assim gostava mais da coisa. Passei as mãos pelo seu corpo e beijei o seu pescoço.

Acabamos por ir do sofá para o chão. Ali o calor vindo da lareira era mais forte - sou um lobo... somos assim.

Semi cerrei um pouco os olhos, assim que caímos do sofá a baixo. Passei as mãos pelos seus ombros. - pois.. mas eu começo a achar que isso é mesmo teu. - ri-me.

- também é uma coisa minha, querida. Tenho muito para dar e espero receber em troca - comentei, movimentado-me dentro dela.

Entrelacei as minhas mãos ao seu pescoço e as minhas pernas aos seus quadris. - Vou tentar chegar à tua altura, querido. - ri-me e aproximei a minha boca da sua.