Houston

Assim que me vi totalmente nua, entrelacei as minhas pernas aos seus quadris e puxei-o com força contra o meu corpo. As minhas mãos juntaram-se às suas e apertei-as.

Em poucos segundos já estávamos mais juntos do que nunca. Movimentei-me dentro dela, sempre olhando para a sua face. Ela era tão linda.

Tudo com ele era magnífico. Fui-me movimentando sempre contra o seu corpo e colei os nossos lábios. - Drake.. - gemi. Arqueei-me e apertei as suas mãos com força.

Beijei o seu pescoço uma vez mais. O meu corpo movia-se por cima do dela. Adorava a forma de como o dela se contorcia por debaixo do meu - adoro quando dizes o meu nome...

Afaguei os seus cabelos e pendi o pescoço para o lado. - Ham.. - mordi o lábio inferior. Sorri prazerosamente e fiz questão em voltar a gemer o seu nome, desta vez, bem perto do lóbulo da sua orelha.

As minhas mãos apoderam-se dos seus seios, massajando.os intensamente enquanto me movia dentro dela a um ritmo veloz. Os seus gemidos encorajavam-me.

Outro ponto fraco, que me deixava completamente excitada, eram os meus seios e ele sabia tão bem como provocá-los. Juntei as minhas mãos ao fundo das suas costas e fi-lo enterrar-se todo em mim.

Entrei nela o mais profundamente que conseguia. Era fantástico e dava-me tanto prazer. Beijei-a intensamente assim que me vim.

Vi-me segundos depois dele. Era sempre tudo tão intenso. Nunca tinha experimentado nada do género, nem mesmo com Jackson. Acariciei a sua face e beijei a sua boca.

Suspirei, completamente satisfeito - Sabias que és a mulher mais bonita à face da terra? Especialmente agora.

Sorri deliciada com as suas palavras. - Tu só dizes isso, porque me amas. - ri-me. - Lembro-me bem, quando um dia te perguntei se era feia e tu disseste que para uma só noite, até era boa de cara. Uma coisa assim..

- Eu antes consiga ser uma parvalhão de toda a maneira... - respondi, observando-a - Só dizia disparates.

- Está bem. Então eu vou acreditar que tu me achas bonita. - beijei-o. Eu também o achava bonito. - Só dizíamos e fazíamos disparates. - fiz uma careta. Desde que nos tínhamos juntado, inúmeros pensamentos rondavam a minha cabeça. - Se não tivesse acontecido tanta coisa, tinha a certeza que aceitaria de bom agrado, tu seres pai do Vane.. naquela altura.. tu sabes.

- Devias mesmo acreditar. Para mim tu és linda - disse num tom determinado - Era mesmo assim. Mas agora estamos diferentes. Bom, um pouco diferentes... - ainda fazíamos asneiras - Como assim?

Eu não deixava de ficar feliz com as suas palavras. Tudo o que ele achasse de bom em mim, eu adorava. Abanei a cabeça. - Aquelas coisas todas que aconteceram.. a morte do meu tio também.. isso tudo fez-me querer-te afastado de mim e do bebé. Quando estava grávida.

Mas ainda bem que ela não se afastara de mim durante a gravidez. Ainda bem que estávamos juntos e tínhamos superado as nossas diferenças - Eu teria estado sempre a teu lado, mesmo que não quisesses.

Abracei-me ao seu corpo, quando ele disse aquilo. - Eu sei.. - acho que tudo seria diferente, se ele não tivesse estado ao meu lado. Ele é que me aliviara as dores, os pesadelos, ele é que me protegera, mesmo eu não querendo, naquela época, Drake fizera de tudo para ficar do meu lado e do Vane. - Obrigado por teres estado lá. Se fosse outra pessoa, nem assumia a responsabilidade.

- Não há nada a agradecer, Alina - disse, fitando-a sériamente - Não havia forma de te deixar sozinha, exposta a não sei quantos perigos por causa de uma cria que também era minha.

Ele no fundo tinha toda a razão, o problema é que não era toda a gente que pensava assim. Sorri abertamente e beijei os seus lábios. Abracei-me ao seu corpo. - Tenho que agradecer na mesma. Podias simplesmente, ter cagado na coisa.

Não fazia sentido ela agradecer-me por algo que eu também fizera por mim mesmo.
- Estou apenas feliz que as coisas tenha resultado bem.

- Eu também. - punha-me a pensar, se não tivessem acontecido tantas coisas más e eu tivesse facilitado as coisas para Drake, se calhar já estaríamos juntos há mais tempo. Abanei a cabeça. Mas, já não interessava muito.

Inclinei-me sobre o seu rosto e beijei a sua bochecha.
- Agora sou que tenho de dizer obrigado, por me teres dado tudo aquilo com que sempre sonhei.

Comecei-me a rir. Eu sabia do que ele falava, mas não consegui, não resistir ao gozar um bocadinho com um assunto diferente. - Oh, não precisas de agradecer. Eu adorei todos os meses em que te chateei. - fiz uma careta.

- Ah sim, porque foi mesmo isso que eu adorei. As dores de cabeça que tu me provocaste... - disse a rir-me.

- No fundo foi mesmo o que mais adoraste. Devias-te excitar com isso e nem sabias. - ri-me. Oh boy, agora tinha mais uma pergunta estranha para lhe fazer. - Porque é que não te vieste, quando fizeste sexo comigo, naquela vez?