Houston

Mordi o seu ombro com força e beijei os seus lábios. As minhas mãos deslizaram pelas suas costas até encontrarem o seu fim. Agarrei-o fortemente e puxei-o.

Fui investindo com força e velocidade dentro dela.
Chupei o seu lábio inferior.

Gemi contra a sua pele e semicerrei os olhos com força.
Assim que me chupou o lábio, aproveitei para morder o seu.

Eu estava quase a atingir o auge. Por isso aumentei o ritmo e modo a fazer isso acontecer o quanto antes.

Todo o meu corpo tremia, a cada investida que ele dava. Puxei o seu corpo com imensa força e arqueei o meu corpo, contra si. Senti-me a vir pouco depois.

Atingi o orgasmo ao mesmo tempo que ela.
Era sempre muito melhor quando nos vínhamos ao mesmo tempo.

Mordi o seu ombro com força, até este receber a marca dos meus dentes e depois mordi o seu braço e o seu queixo. Entrelacei os meus braços ao seu pescoço e com algum peso do meu corpo, consegui com que rebolássemos por toda aquela relva, flores e tudo o mais.

- Alina... Alina... não te sacias, pois não?
Perguntei divertido, beijando-a.

Assim que parámos de rebolar, encarei-o com um sorriso malicioso e abanei a cabeça. - Não, não e não.. - sorri abertamente.

- Ainda bem, amor. Ainda bem...
Ela era tão mais maravilhosa como loba.

Passei as mãos pelas suas costas e seguidamente pelo seu peito. Arranhei-o de forma erótica e beijei os seus lábios. - Vamos continuar?

- Não estava com ideias de parar.
Revelei com um sorriso malicioso.

- Hum.. ainda bem, lobinho.
Rocei o meu nariz ao seu e ronronei para ele. Depois colei os nossos lábios.

O ronronar dela era tão fofo. Sorri. Mal podia esperar para que ela se conformasse com a ideia de ser uma loba. Só aí então tudo aquilo se poderia tornar ainda melhor. Beijei-a afincadamente.

Fiz-nos rodar mais umas quantas vezes, até ficarmos quietos. Entretanto, acabámos por ficar à sombra. Bem de baixo de uma árvore. - Quando eu souber controlar-me, vamos foder como lobos, só te estou a avisar. - apontei-lhe o dedo e fiz-nos ficar sentados. Beijei a sua face e comecei a movimentar-me sobre o seu colo.

- Hum, foder como lobos?
Eu percebera o que ela estava a dizer mas estava reticente em relação a essa ideia.

Era exatamente aquilo que ele tinha ouvido. Já lhe tinha pedido aquilo, na altura em que era humana. Mas naquele momento, eu já não era humana, logo.. Mordi o meu lábio e abanei a cabeça. - Sim, sim!

- Mas...
Eu era um lobo grande e às vezes não estava em mim. E nunca fizera sexo sob a forma de lobo...

- Mas? - ergui o sobreolho. Já fazia um bom tempo, que ficara curiosa com tudo aquilo e como tal, queria testar. Acho que não havia mal nenhum. - O que foi? Não queres?

- Mas não sei bem. Se pensarmos em termos de lobo, sou assim a meios que virgem... - que embaraçoso.

Eu sabia que não me devia rir, mas foi meio que impossível. Isso até se tornava mesmo muito querido e bem fofo. Acariciei a sua face e beijei os seus lábios. - Há uns tempos.. bons tempos, perguntei-te se já tinhas coiso e deste-me a entender que sim. - mas afinal eu tinha percebido tudo mal. - Mas isso não faz mal. Eu perdi a virgindade contigo, tu também a podes perder e comigo!

- Menti nessa altura.
Estava bastante envergonhado.
- Na verdade, tu também serás virgem nestas andanças.

Não me importava que ele tivesse mentido, quanto àquilo. Continuava a achar fofo, na mesma. Sorri completamente deliciada e rocei os nossos narizes. - Sim, eu sei.. mas tem mais impacto em ti. Eu sou gaja, perde a graça!

- Para mim não perde a graça. É o que torna melhor.
Respondi. Ia pensar melhor naquilo.

- O que torna melhor é eu ser virgem? - comecei-me a rir. Abanei a cabeça. Não interessava muito. - São raros, gajos virgens.. logo, isso é que não perde graça! Ainda por cima, de cara, tu pareces aqueles rapazes, que de virgens, não têm nada.