Stand de Carros

Acabamos por parar numa rua principal de Strange. Assim como fizera na praia, mal ela saiu do carro, tranquei-o e coloquei-lhe uma venda nos olhos. Seguimos então até ao stand de carros. Falei com o rapaz que nos ia acompanhar e quando chegamos perto dos carros, tirei-lhe a venda. - Acho que não me consigo desapegar do meu carro. - mordi o lábio. - Que tal teres um para ti e novinho em folha?!

voltei a ser vendada como ja estava a espera, ele ia fazer sempre isso cada vez que fossemos ate um sitio novo onde eu tivesse uma surpresa - spence - voltei a ficar com cara de parva e semp saber o que dizer - eu nao posso aceitar, isto e muito dinheiro. - olhei para aqueles carros magnificos que deviam custar mais do que a minha casa - tu es maluco

Acabei por me rir e abanei a cabeça. Eu era mesmo maluco. - Eu quase não gosta dinheiro.. além do mais, um mimo de vez em quando não faz mal. - encolhi os ombros. - E se não quiseres nada de muito caro, epa.. compro-te um mais barato. - mas para mim, nada daquilo era assim tão caro. Mas claro está, eu já estava habituado ao luxo.

- sabes eu gosto das tuas boleias - sorri perversamente - se é que me entendes - ri.me - assim tenho sempre desculpa para estar um momento contigo a sos - aproximei.me dele para beijar os seus labios - obrigada spence mas nao posso aceitar, e muito dinheiro

Os seus lábios eram sempre bem recebidos. Abracei-me ao seu corpo e deslizei as minhas mãos até ao seu rabo. - Oh.. mas, imagina que eu não te posso levar? Não te quero andar de transportes ou algo do género.. vá lá.. nem que seja um baratucho..

- qual e o mal de andar de transportes ? - perguntei, rindo.me - normalmente ate vou a pe para a empresa, como fui ontem - encolhi os ombros e subi as suas maos - nao estamos sozinhos - murmurei - aqui nao ha nada baratucho - olhei em redor

Não havia nada de mal em ir de transportes, mas eu gostava de lhe dar um pouco do luxo que eu tinha. - Oh.. então esquece os preços e escolhe um ao calhas..

suspirei - nao vais mudar de ideias, pois nao ? - perguntei, acariciando o seu rosto - escolhe tu entao, sao todos lindos - sorri - eu deixo.te dar.me esse miminho, obrigada spence pela prenda

Sorri todo contente. Gostava mesmo quando me fazia as vontades e principalmente, quando ela, me fazia as vontade. - O carro é teu.. acho que devias escolher.. - mordi o lábio. - Se for por mim, escolho-te o mais caro..

- entao chama o rapaz e diz que é o mais barato porque eu nao quero o mais caro - mordi o seu labio, beijando.o - obrigada spence, eu depois agradeco.te devidamente anjinho - sorri e abracei.o

fiz um sorriso malicioso e fiz sinal ao rapaz, para que nos indicasse o carro que mais barato ele tivesse. sorri abertamente. o mais barato, segundo ele, na minha opinião, para Alana ainda seria imensamente caro. - Escolhe a cor.. - murmurei ao seu ouvido. Oh sim, eu iria adorar receber o seu agradecimento.

arrepiei.me quando ele falou ao meu ouvido, olhando.o por cima do ombro - negro - sorri para o rapaz - e uma cor.. bonita - ri.me e beijei a sua bochecha - eu gosto de negro - pisquei.lhe o olho

o homem indicou-nos um carro bastante confortável. sorri abertamente e puxei-a contra o meu corpo, afagando-lhe as costas. - neste momento ainda só temos estes três, deste modelo.. - apontou para um vermelho escuro, para um branco e para um preto. fiz uma careta.

- hmm.. qual e que gostas mais ? - perguntei, olhando para ele - preto ou branco ? - perguntei com um sorriso enquanto me encostava a ele - qual achas melhor para mim ?

- eu gosto mais do preto.. - mordi o lábio. o preto era uma cor que condizia com tudo, na minha opinião. mas o carro seria seu, ela que escolhesse o que gostasse mais.

- levamos o preto - sorri e beijei a zona do seu labio onde mordia - acho que encaixa perfeitamente em nos - virei.me para ele quando o rapaz saiu e beijei.o - diz.me que nao ha mais surpresas caras - pedi

por muito que ela quisesse, ainda haveria surpresas caras. mas não tantas como o carro. - mais ou menos.. - trinquei o seu lábio e fui ter com o rapaz. paguei o carro com o meu cartão de crédito e mostrei a chave do mesmo a Alana. - eles depois vão entregar-to em tua casa. agora anda.. - puxei-a pela mão e voltamos para dentro do meu carro.

- spence - resmunguei enquanto ele me puxava ate ao carro - eu nao quero mais prendas caras, so se isso significar que tu estejas nu com um lacinho ao pescoço a minha espera - mordi o labio - agora vamos aonde ? - perguntei

foi-me impossível não começar a rir com aquilo. - vamos.. hum.. vamos brincar.. - estava-lhe a falar a verdade. mas obviamente, que não queria fazer ali. liguei o carro e parei numa esquina qualquer. aquilo não estava nos meus planos, mas sempre era bom dar uma rapidinha.

Spoiler: