Ruas da Cidade

- Que bom! - revirei os olhos e depois de ele me puxar para o beco e sentir os seus dentes no meu pescoço engoli em seco e fechei os olhos. - Pára com isso... - pedi e tentei afastá-lo.

Apanhei os seus pulsos e agarrei-os firmemente. Lambi os lábios. - Páro? Não páro? Hum.. tu é que me provocas-te! - subi até à sua boca e calei-a com um beijo.

Abanei os pulsos para tentar soltar-me mas sem exito, podia ser uma vampira e ser forte, mas ele continuava a ser mais forte que eu. - Sou sempre eu! - resmunguei e logo depois senti a sua boca contra a minha. Não sei que me deu mas retribui o beijo mordendo-lhe o lábio por entre o beijo.

Assim que a senti corresponder ao beijo, sorri contra os seus lábios e rodeei a sua cintura. Puxei-a contra o meu corpo e acariciei a sua face.

Segurei-lhe no rosto puxando-o mais para mim e beijei-o mais.

Sorri por dentro. Chupei o seu lábio inferior e inseri as minhas mãos por baixo da sua camisola, puxando-a então para cima. - Hum.. posso?

Continuei a beijá-lo e arrepiei-me ao sentir as suas mãos por baixo da minha camisola. - Não... Já chega. - disse mas não me afastei.

Suspirei aborrecido. Bem, parecia que hoje não me ia divertir. Larguei a sua camisola e afastei-me dela. - Sua chata!

Fiz um sorriso triunfante quando ele se afastou. - Não sou as tuas amigas... - disse.

- Pois não, és pior. - gozei. Voltei a aproximar-me dela e desta vez beijei-a de forma brusca e forçada.

Quando ele voltou a beijar-me mordi-lhe várias vezes o lábio com força até que depois de algum tempo passei de mordidelas para um beijo intenso.

Mordi a sua língua e voltei a afastar-nos. - Eu sabia, tu não me resistes. - disse num tom deveras glorioso. - Falas, falas, mas no final..

Revirei os olhos e respirei fundo. - Foste tu que começaste caso já não te lembres.

- É eu sei, porque sei que tu gostas! - estalei a língua. Coloquei as minhas mãos nas suas cinturas e apertei-as. Mordi o lábio. Eu não ia ser renegado.

- Não! Quem gosta és tu, senão não tinhas voltado a beijar-me. - disse e dexei-me ficar quieta.

Com uma das minhas mãos, acariciei o seu queixo e fi-la olhar-me directamente nos olhos. - Não.. quem gosta és tu. Eu apenas satisfaço os meus prazeres e os vossos desejos.

Suspirei e fixei os seus olhos. - Para que estás a dizer isso? Estás a tentar convecer-te a ti próprio que não gostas é?

Custa-te assim tanto perceber que eu só quero sexo?, pensei, mas não o proferi. Abanei a cabeça. - Porque te importas tanto se eu goste ou não. Eu já te disse..

-Achas mesmo que me importo? - perguntei retoricamente. - Não me interessa para nada o que tu pensas ou não de mim.

- Então estamos quites. Eu também não me importo. - voltei a puxá-la contra o meu corpo e posicionei a minha boca perto do seu pescoço. Ainda me vaos dar muito trabalho.

- Nem penses em voltar a morder... - sussurrei-lhe ao ouvido quando senti a sua respiração no meu pescoço.

Deixei que os meus dentes crescessem. - Está descansada, eu não penso fazer-te isso, agora. - Não agora, mas talvez mais tarde. Cheirei o seu pescoço e olhei para a sua camisola. Mesmo que ela não quisesse, tirei-lha.

Mordi o lábio e empurrei-o ligeiramente fazendo-o ficar encos`tado contra a parede, segurei-lhe no rosto e beijei-o muito.

Rodei-nos e fiz pressão contra o seu corpo, para que ela ficasse quieta. Apertei o seu peito, arranquei-lhe o sotien e juntei os meus lábios aos seus mamilos, lambendo-os e chupando-os.

Permaneci imóvel pois da maneira como estava era quade impossível conseguir mexer-me, mordi o lábio e gemi baixo. Levei as mãos a sua camisola despindo-o apressadamente e passando de seguida as mãos pelo seu tronco.