Wyoming

Bastaram mais uns segundos naquele ritmo para finalmente atingirmos o orgasmo. Foi tão estrondoso como seria de esperar.

Fora incrível, algo impossível de descrever.
O meu corpo descaiu em cima do seu e deixei-me ficar assim.

Abracei o seu corpo ternamente. Tinha necessidade de o fazer. Beijei o canto dos seus lábios, ainda a recuperar o fôlego.

Era sempre naquelas alturas que o silêncio dominava-nos. Deixei-me ficar abraçada a ele.
Foi então, que reparei num pequeno anel brilhante, caído ao nosso lado. Era-me familiar. Sentei-me no seu colo, mal o apanhei. - Este anel, onde o arranjaste?

Ela apanhara o anel que eu encontrara umas horas antes.
- Acho que era da minha avó. Estava guardado num cofre.

Eu reconhecia aquilo. Era típico da minha família. Todas as raparigas recebiam um, quando atingiam os dezasseis anos. - Eu tenho um igual.- olhei incrédula para o anel e abri a pequena pérola. Lá dentro estava gravado um nome, ''Kate Phillips''.

O que ela disse deixou-me surpreendido.
- Acho que encontrámos a razão pela qual és tão parecida com a minha avó.

- Sim.. - murmurei. Só houvera uma Kate Phillips na família. Mas fora renegada por todos, quando.. quando se apaixonara por um lobo. - Agora tudo bate certo.

- O quê que bate tudo certo?
Perguntei, percebendo que ela estava a pensar em alguma coisa.

- Isto tudo, eles e nós. - olhei para ele. - Só houve uma Kate Phillips em toda a minha família. Ela era conhecida por ter virado as costas aos meus, para.. para ficar com um lobo.

Isso encaixava com a história contada pelo meu avô.
- E achas que estava destinado a acontecer o mesmo, connosco?

Eu não acreditava muito em coisas do destino, até agora. Tinha a certeza que era um sinal. Que era algo que estivesse programado para nós. Abanei a cabeça. - Sim, acho.

Acariciei a sua face ternamente.
- Mas se é destino estarmos juntos, porquê que nos separamos sempre?

- Porque há sempre algo ou alguém que estraga tudo.
Suspirei. Pousei o meu queixo no seu peito e olhei-o.

- não entendo o que o destino quer de nós.
Fazer-nos sofrer? Mais parecia.

- Eu acho que o culpado não é o destino e sim o que nós deixamos interferir.
Engoli em seco. O seu peito foi preenchido pelo meu e abracei-me a si.

- tens razão - beijei o topo da sua cabeça - somos sempre nós a lixar tudo.

Eu gostava de estar assim com ele, quando os nossos problemas não nos afectavam. Mas, mesmo assim, arrisquei-me a perguntar-lhe. - Ela foi melhor que eu? - olhei-o.

- Isso seria impossível - não queria trazer aquele assunto ao de cima - Ela apenas me tocou, eu nem a toquei de volta. Não houve sexo por assim dizer.

Era difícil de acreditar, mais difícil ainda, era não me sentir magoada. Mas eu acreditava nele. - Não tinhas nada de a ter deixado tocar. - mordi o seu pescoço, deixando-lhe uma grande marca. - O teu pénis é meu.. tu és meu.

Sabia que não devia ter deixado, mas agora já acontecer.
- sou só teu... e tu és só minha.

Juntei a minha mão à sua face e apertei-a. - Se me voltares a trair, arranco-te os olhos e corto-te o mini-Drake. - avisei. Depois suavizei a minha expressão e sorri. Sorri como há meses não fazia.

- se voltares a fugir, faço-te o mesmo, menos a parte do mini-drake - ri-me e beijei-a.
Problemas resolvidos.

Comecei-me a rir.
- Menos a parte do mini-drake.. - repeti.




eu postei com a lésbica, pá..

- sim, essa obviamente não dá.
Ri-me e voltei a beijá-la. Não parei.

ainda não tinha visto, sorry